Mês: agosto 2009

Anticristo

Anticristo, de Lars von Trier, é um filme estranho em muitos sentidos. Como sou um preguiçoso incorrigível, vou apenas dizer que entendo quem o tenha achado genial, tanto quanto compreendo quem o tenha achado odioso: há elementos que podem ser usados tanto a seu favor quanto contra, dependendo das motivações ideológicas de cada um. De

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Quadro de avisos

Um certo contratempo técnico me impediu de postar nestes últimos dias — a imagem acima ilustra tanto o que aconteceu quanto o que me deu vontade de fazer. Sei que me entendem. Ainda não resolvi o problema: este aviso só conseguiu ser postado num esquema improvisado, e a coisa continuará meio periclitante nos próximos dias.

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Batcrime e batcastigo

Mais uma amostra do trabalho do Robert Sikoryak. Desta vez, trata-se de Raskol – uma mistura de Batman com Raskólnikov, o personagem de Dostoiévski em Crime e Castigo. Reparem no símbolo do traje e no jeito de Coringa da velha agiota.

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Dia de visita

Quarta-feira passada, no post Sexo e literatura, escrevi que não daria curso a teorizações sobre o filme O Livro de Cabeceira, de Peter Greenaway. Minha amiga Denise Lopes protestou contra essa minha infinita preguiça e me mandou um ótimo texto sobre o filme escrito por ela em 2000, publicado na revista Cinemais, em 2001. Tão

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Gregor Charlie Brown

Essa foi contrabandeada do The Book Bench, da New Yorker, o blog que este quer ser quando crescer. É um post sobre o cartunista Robert Sikoryak, que faz paródias de clássicos literários em tiras cujos traços são igualmente clássicos. O resultado, como esse cruzamento entre Peanuts e A Metamorfose, de Franz Kafka, é sensacional. Como

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Sexo e literatura

Depois do post de tatuagem literária de ontem (leia aqui), a Miriam Bemelmans (thanks!) me lembrou do filme O Livro de Cabeceira, sem dúvida a melhor coisa que Peter Greenaway fez em toda a sua vida. A obsessão de Nagiko pela caligrafia no corpo sempre me pareceu uma forma perfeita de simbolizar a aproximação entre

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Literatura na própria pele

Os marinheiros e as borboletas dos posts recentes me fizeram lembrar da onda de tatuagens literárias, um par de anos atrás. Aquelas que se referiam a livros propriamente foram mais o caso de uma marolinha, como diria o presidente. Desta vez diria com acerto, porque as coisas que envolvem literatura não são assim um sucesso

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Cultura é uma caixinha de surpresas

Está chegando às livrarias O Pai dos Burros – Dicionário de Lugares-comuns e Frases Feitas, de Humberto Werneck (Arquipélago Editorial, 216 págs., R$ 29). O título já traz um exemplo do conteúdo, que reúne frases colecionadas pelo autor ao longo de quatro décadas de jornalismo. Como se fosse, diz Humberto na introdução, “antiborboletas”: coisas que

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Pela cidade

Ok, a qualidade da foto não é das melhores — na verdade, diria mesmo que está entre as piores. Foi tirada usando o zoom digital da câmera xumbrega de 1.2 MP do iPhone. Mas essa é uma daquelas imagens que a gente acha apenas por puro acaso. Só fiquei de frente para esse buraco (na

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Depois daquele beijo – parte final

No aguardado último capítulo da nossa novelinha baseada do Um Século em Nova York —Espetáculos em Times Square, chegamos a 2002. Marshall Berman já tem seus 60 anos, chegou, portanto, àquela idade em que pode ver a beleza da paisagem dos anos 40 de Um Dia em Nova York. Mas, se a cidade superou a

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