Mês: janeiro 2011

Megafusões

Separe grandes obras de arte, acrescente ótimas capas de discos e você terá – com algumas pitadas de talento, criatividade e domínio técnico de alguns softwares – algo parecido com o que See Gee, um usuário do Flickr, conseguiu. Até agora, ele promoveu e publicou a fusão entre 24 pinturas (ou outro suporte das artes

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Inspirações

Outra vez, quem me mostrou essas tiras foi a Laila, que está sempre achando coisas legais por aí. São da série Macanudo, do argentino Liniers, que desde meados do ano passado vem sendo publicada no Brasil pela Folha de S.Paulo. Por qualquer razão que desconheço, aliás, o jornal escolhe – com espantosa precisão diária –

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Onde os livros ganham vida

Essa animação incrível, que eu achei no Update or Die, foi feita pelo britânico Andersen M Studio para o New Zealand Book Council. O texto é do livro Going West, do neozelandês Maurice Gee (Faber and Faber, 288 págs.,6.29 libras). Segundo os criadores, o trabalho – totalmente manual, sem uso de computador – durou 8

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Elias Canetti is using Twitter

Comentei, em outra ocasião, que a vida de leituras pode levar a associações improváveis, às vezes com destinos curiosos. Agora, em parte motivado por Julian Barnes e Nabokov (aqui), em parte por Carpinejar (e aqui), chego a Sobre a Morte, de Elias Canetti (Estação Liberdade, 160 págs., R$ 35), recentemente lançado no Brasil. Em sua

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O carrinho de bebê vazio

No excelente Nada a Temer (Rocco, 256 págs., R$ 38), Julian Barnes cita a autobiografia de Vladimir Nabokov, A Pessoa em Questão (Companhia das Letras, 304 págs., fora de catálogo) para mencionar uma das fobias mais estranhas que eu já vi relatadas. E faz isso num livro que se sustenta em um medo que, no

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O código Melville

Em maio de 2008, a propósito do lançamento de nova edição de Moby Dick (Cosac Naify, 656 págs., R$ 110), publiquei na BRAVO! uma longa matéria sobre o livro (clique aqui para ler). Na ocasião, mencionei a quantidade infindável – e disparatadas – de interpretações que a obra provoca desde a sua reabilitação (clique aqui).

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Le Clézio, Spam e Monty Python

A leitura frequente, às vezes, nos leva a associações improváveis — algumas são estranhas, mas que explicam um pouco as relações entre literatura, memória, linguagem e cultura pop. Começando a ler Refrão da Fome, do prêmio Nobel J. M. G. Le Clézio (Cosac Naify, 248 págs., no prelo), tema da crítica escrita por Heitor Ferraz

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Mephistofield

Eu estava devendo outras combinações de clássicos de HQ com literatura feitas por o cartunista Robert Sikoryak, a exemplo do Batman/Dostoiévki e Peanuts/Kafka. Para compensar, seguem três de uma só vez: Garfield com Fausto, de Goethe; Superman com O Estrangeiro, de Albert Camus; Tales from the Crypt com O Morro dos Ventos Uivantes, de Emile

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10 textos para 20 vozes

Mais uma dica da Laila (www.twitter.com/lailabou). Feito por Marcelo Noah e Isabel Ramil, este vídeo bacanérrimo intitulado Vozes traz textos / falas / qualquer coisa semelhante lidos pelos próprios autores. Não consegui identificar todas as obras – os ruídos do dadaísmo de Schwitters e do surrealismo de Artaud me deixaram tão desorientado quanto o russo

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Ahab, Lennon e Joyce de plástico

Meses atrás, quando comecei a fazer a pesquisa de imagens no Flickr para montar este site, me deparei com uma tripulação do Pequod, de Moby Dick, toda feita de bonecos de Lego – estes que reproduzo, novamente, acima. Essas minifigs, hobby de muita gente pelo mundo, fazem parte da coleção de Andrew Becraft (aka Deunechaser),

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