Não foi por falta do que fazer, mas dia desses eu e a Luara especulávamos na redação sobre como seria uma versão americana de A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar adaptado do romance Tarântula, de Thierry Jonquet (Record, 160 págs., R$ 29,90), também lançado há pouco no Brasil. Por coincidência, descobri poucos dias depois que o filme já existe: trata-se de Victim (2010), de Matt Eskandari e Michel Antony Pierce. Não sei se saiu em DVD por aqui, mas está no cardápio da Netflix, para quem for assinante do serviço e quiser arriscar.
Na comparação, o primo rico na produção é o espanhol. A versão americana, paupérrima em tudo (eu disse tudo), padece da canastrice geral dos filmes de indie B, com diretores sem dinheiro e experiência, mas com a consciência (acho eu) de que o apelo sexual de que necessitam é menos estranho, menos bizarro, do que aquele que recheia os filmes de Almodóvar. Em certo sentido, é mais palatável na sua mistura de violência e submundo pornô. Sobre os atores, melhor nem falar, o trailer basta.
A outra pele habitável http://t.co/6ELw1Agi
Sabe aquele A Pele que Habito, lindão que tu viu no cinema? Tem uma versão americana, medo: http://t.co/vYvWbsa8 #fb
(Putz.. Devia ter ido assistir!!) A outra pele habitável http://t.co/BgoBP0Cb
o Almodóvar é mestre em lidar com o bizarro. tão jovem e já tem a veia do Woody Allen que é mestre em contar uma história com poucas tomadas e ótimo texto.
Almir, que bom que vc voltou.
Obrigado, Lenira. Tentarei não me ausentar tanto — se bem que vem o fim do ano aí….