Dias atrás, o blogueiro da PWxyz Gabe Habash, da Publishers Weekly, fez um post-espírito-de-porco entregando o desenlace de dezenas de livros que os professores mandam os alunos lerem nas férias de verão. Na verdade, entrega como acabam, mas não os livros explicitamente: só quem conhece um pouco das obras acha os spoilers. Alguns chegam a ser cruéis
Todas as capas foram boladas pela designer Megan Wilson, diretora de arte da Vintage/Random House. Ela já apareceu por aqui.
Ok, o Bloomsday foi na semana passada, mas você pode seguir os passos de Leopold Bloom por Dublin a qualquer tempo, usando o GPS do seu iPhone, iPad ou iPod Touch. Lançado na antevéspera da data comemorativa, o aplicativo JoyceWays mapeia 100 lugares (desses, 15 são pubs!) de Ulysses, de James Joyce. Os pontos de parada
Outro livro assassino é O Dicionário Kazar, do sérvio Milorad Pavitch (Marco Zero, 304 págs., fora de catálogo), romance-enciclopédia em que o a ficção é tomada como verdade, e vice-versa, de maneira que nunca sabemos onde estamos pisando – coisa bem borgiana. No livro se narra (supostamente) tudo o que se compilou no século XVII
[book id=’8′ /] Com 85 anos, bem quieto no seu canto no México, Gabriel García Márquez parece ter se transformado, nos últimos tempos, em personagem de um certo virtualismo fantástico. Primeiro, um espertalhão fazendo-se passar por Umberto Eco (@UmbertoEcoOffic) anunciou no Twitter que o autor de Crônica de Uma Morte Anunciada (sim, sim, eis a razão da gracinha…)
Na real, não sei se pesquei todas as referências a Carl Gustav Jung entre os elementos de O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse, nesse vídeo chamado Inner Steppe. Mas a confecção dos bonecos (aqui) e a animação em stop-motion de Alex Schulz, aka VYZOR, é nota dez.
Fazia tempo que os temas álcool (sempre tão bem-vindo) e tranqueiras (infinitas) não apareciam por aqui. Esse set de descansos de copo literários dão um jeito nas duas coisas, e está à venda por US$ 20 na Out of Print. A lojinha também vende camisetas, sacolas e cases para iPhone, com estes e outros desenhos.
No recém-lançado Substâncias Perigosas (Casa da Palavra, 216 págs., R$ 34,90), o português Pedro Eiras apresenta “100 breves lições em que se explica por que meios os livros matam os seus leitores”. A ideia é tentadora: eu me lembro de como, lá no começo dos anos 80, fiquei fascinado com aquele exemplar da perdida Comédia, de Aristóteles,
Todo mundo sabe, claro, o filme é Fahrenheit 451, de François Truffaut, adaptado da obra do escritor americano, em 1966. Aqui você vê uma animação russa, já publicada neste blog, baseada em outra história famosa de Bradbury, There Will Come Soft Rains.
Mais da Pimentinha e os livros, aqui. Boa semana de três dias a todos.