Entre 1958 e 1963, o ilustrador e designer americano Arthur Radebaugh produziu uma série de comic strips chamada Closer Than We Think!, com previsões mais que otimistas para o futuro. A que segue neste post (clique na imagem para ampliar) foi publicada no dia 1 de fevereiro na edição dominical do Chicago Tribune. No textinho, fica claro que David Sarnoff, da RCA, e Gwilym Price, da Westinghouse, entendiam do riscado quando afirmaram que existiria uma TV doméstica fina, capaz de gravar programas e projetar imagens coloridas em 3D. A nota só erra mesmo quando supõe que o futuro do livro passava também pela televisão. Segundo a previsão, ela projetaria o texto de livros em microfilme no teto (!) ou na parede.
O que me parece curioso é que, embora se apostasse muito no poder da imagem, Radebaugh não descartava o desaparecimento do texto escrito. No máximo (e nisso acerta), prevê uma leitura, digamos, multimídia: passagens mais visuais seriam acompanhadas por “uma voz eletrônica”, a fim de “aumentar o impacto sobre estudantes”.
Gosto de quem pensa além do seu tempo, é preciso coragem. RT @almirdefreitas: Há exatamente 52 anos… http://bit.ly/hWCEI9
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