Não me entendam mal: eu pertenço à categoria de pessoas felizes com músicas em MP3, mas é claro que a passagem do mundo analógico para o digital nos fez perder um tanto de coisas boas. As capas de LPs são as mais óbvias, mas aqueles cassetes caseiros, com título e faixas identificadas com garranchos de BIC e canetinhas coloridas (e, no final, com fontes primitivas saídas de uma impressora matricial), são também daquelas coisas bacanas que vão para o museu das perdas a lamentar, embora inevitáveis. Com as imagens abaixo, Steve Vistaunet presta suas homenagens a essa artezinha perdida.
[Via Dangerous Minds]
Garranchos de BIC e canetinhas coloridas, impressora matricial, e também — pelo menos eu fazia — recortes de revistas, e não só capas de álbuns ou fotos de bandas, mas também revistas de surf, de skate, os logotipos daquelas marcas jovens que gostávamos… Bons tempos, bons tempos!