A cena, que encerra o filme Manhattan, de Woody Allen, é manjada, mas sempre vale a pena rever. Com ela (e uma tradução mais ou menos do texto) deixo vocês por umas duas semanas, tempo necessário para umas pequenas férias. Se der fissura, blogo de onde estiver. Mas não garanto.
Uma ideia para um conto sobre pessoas em Manhattan que vivem criando esses problemas reais, desnecessários e neuróticos em que se metem porque as impedem de pensar nos problemas insolúveis e aterradores do universo. Vamos ver… Bem… Tem de ser otimista.. Certo, tudo bem, por que vale a pena viver? Essa é uma ótima pergunta… Bem, penso que há certas coisas que fazem ela valer a pena… hm… como por exemplo…? Ok … Para mim eu diria que Groucho Marx é uma delas… E Willie Mays também… E o segundo movimento da sinfonia Júpiter.. Potato Head Blues, de Louis Armstrong… Filmes suecos, naturalmente.. Educação Sentimental, de Flaubert… Marlon Brando… Frank Sinatra… Hm… Aquelas maçãs e peras incríveis da Cézanne… hm… Caranguejo no Sam Woo’s… E… O rosto da Tracy.
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